No dia 27 de Maio de 2011 o nosso clube realizou uma visita à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) em Amarante, como forma de dar a conhecer as suas instalações aos elementos do Clube de Protecção Civil, e o modo de funcionamento desta instituição.
Para além de termos feito uma visita guiada, exploramos o interior de uma ambulância, realizamos actividades e manobras de socorro, bem como assistimos a uma apresentação multimédia sobre voluntariado.
No clube elaboramos uma série de questões que foram respondidas pelo coordenador local, o senhor Carlos Faria e por uma voluntária, que se chama Sandra. Ficamos a saber que a delegação da CVP em Amarante foi fundada a 2 de Julho de 1982 pelo Sr. Felisberto Abreu e actualmente engloba cerca de 52 voluntários.
Em termos de veículos, existem 7, para apenas 4 condutores, pelo que se consideram suficientes. Foi referido que, para ser voluntário da CVP de Amarante é preciso, acima de tudo, espírito de equipa, ter vontade, gostar da área da saúde, e ter interesse social e comunitário. Os serviços que esta delegação faz restringem-se a transportes para consultas em clínicas e hospitais, bem como transferências inter-hospitalares. Quando lhes perguntamos se achavam que as pessoas hoje em dia têm civismo suficiente para ajudarem voluntariamente, foi-nos ditos que cada vez mais as pessoas procuram é protagonismo, mas algumas têm realmente espírito voluntário. Para motivarem as pessoas ao voluntariado, inicialmente dão-lhes a conhecer a estrutura e forma de trabalho e depois verificam se a adaptação é boa. Esta delegação não recebe qualquer financiamento por parte do governo, dependendo apenas das doações, cursos de formação, cotas dos sócios e pagamentos dos serviços de transporte. Os serviços são prestados das 8 da manhã às 24 horas e o número de saídas depende do ritmo de serviço dos hospitais. Como mensagem final, o coordenador disse-nos que “o português não perde a oportunidade de complicar o que é fácil. Evitando conflitos pessoais evitam-se conflitos maiores. A principal mensagem é que os problemas dos outros são nossos também. Temos de estar disponibilizados para ajudar os outros”.
Ficamos todos com o “bichinho” do voluntariado e aguardamos ansiosos pela próxima oportunidade de visitar mais instituições ligadas à protecção civil.
Não te esqueças que a protecção civil começa em ti!